sábado, 27 de abril de 2013

"O ser e o ter"



          A   humanidade   vive   um   caos   e   uma  derrota   total.
          E   nesse   cenário  que   vemos   o  mundo   com   tanta  intolerância,  e   aqueles   que  poderiam   mudar   este   quadro,  aqueles   que   tem  em  mãos   para  trazer  uma   nova   face   desta   história   tem  se  relacionado   e   se   corrompido    com  tudo  isso.
          Estamos   caminhando   para   um   fim  trágico,  lideres   que   se   dizem  de   Deus   tem  perdido   a   direção   do   sagrado   e   tem   se   procedido  pior   que   os   de  fora,  neste   quadro  caótico  vemos   uma  igreja   rasa  e   fragilizada   com  o  pecado.
          Onde   há   verdade,  onde   encontramos   a  solução,   ela   não   está   em  templos   luxuosos   e   muito   menos   com   lideres   agarrados  na   riqueza,  mas   sim   na   simplicidade  de  Deus   e  na   fraqueza   humana,   pois   na  fraqueza  encontramos  a   nossa   esperança   e  nosso   vazio  é   preenchido  pela  força   de  Deus.
          Nos   dias   atuais   somos   conhecidos   pelo  que   temos  e  não   pelo  que   somos  realmente,  mais   vale   o   que  temos  no   bolso,  nossas   construções,  nossa   conta  bancária,  realmente  Deus   deixou  muitos   templos,  realmente   Deus   tem   se   distanciado   deste   mundo  e  também  daqueles   religiosos  deste   século,  estamos   realmente   no  fim   e   vendo   o  quadro   da  igreja   atual   vejo    Deus   sem    voz   nesta   terra,  sem   poder   falar   pois   seus   ministros   foram   comprados   pelo  luxo   do  diabo   e  pelas   paixões   deste   século.
          Mas   há   uma  esperança   e  ela  não  esta   na  terra   mas   no  céu,  está   no  Senhor,  em   JESUS  CRISTO,  na   fonte   eterna.
          Há   um   consolo,   a  pessoa   do  Espírito   Santo   o   amigo   dos   fiéis   ao   Senhor,  aqueles   que  pode   trazer   uma  nova  esperança   para   este   mundo.
           Eles   não   são  apenas   evangélicos,  não  estão   em  uma  igreja   humana,   mas   são  espirituais,  são   de   DEUS,  tem  uma    origem   no  céu,  são   verdadeiros   e   fiéis,  é   uma   igreja   invisível   mas   real.





















          No intervalo de uma mesa-redonda sobre religião e paz entre os povos, na qual ambos participávamos, eu, maliciosamente, mas também com interesse teológico, lhe perguntei em meu inglês capenga:
— Santidade, qual é a melhor religião?
O Dalai Lama fez uma pequena pausa, deu um sorriso, me olhou bem nos olhos — o que me desconcertou um pouco, por que eu sabia da malícia contida na pergunta — e afirmou:
— A melhor religião é aquela que te faz melhor.
Para sair da perplexidade diante de tão sábia resposta, voltei a perguntar:
— O que me faz melhor?




— Aquilo que te faz mais compassivo, aquilo que te faz mais sensível, mais desapegado, mais amoroso, mais humanitário, mais responsável... A religião que conseguir fazer isso de ti é a melhor religião...
Calei, maravilhado, e até os dias de hoje estou ruminando sua resposta sábia e irrefutável.

         
























          Irmãos e irmãs, gostaria de falar sobre valores espirituais definindo dois níveis de espiritualidade. Como seres humanos, nosso objetivo básico é ter uma vida feliz; todos queremos ser felizes. É natural, para nós, buscar a felicidade. Esse é nosso objetivo de vida. A razão é completamente clara: quando perdemos a esperança, o resultado é que nos tornamos deprimidos e talvez até suicidas. Portanto, nossa existência é fortemente enraizada na esperança. Embora não haja garantia de que o futuro chegará, é porque temos esperança que somos capazes de continuar vivendo. Podemos dizer que o propósito de nossa vida, nosso objetivo de vida, é a felicidade.




          Seres humanos não são produzidos por máquinas. Somos mais do que apenas matéria; temos sentimento e experiência. Por essa razão, somente conforto material não é suficiente. Necessitamos algo mais profundo, o que usualmente chamo de afeição humana, ou compaixão. Com afeição humana, ou compaixão, todas as vantagens materiais que temos à nossa disposição podem ser muito construtivas e produzir bons resultados. Contudo, sem afeição humana, somente vantagens materiais não nos proporcionarão satisfação, nem produzirão qualquer medida de paz mental ou felicidade. De fato, vantagens materiais sem afeição humana podem até mesmo criar problemas adicionais. Portanto, afeição humana, ou compaixão, é a chave para a felicidade humana.



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